O vento solfeja as linhas do tempo
Que eu desenhei
Nas curvas dos teus caracóis
Me sobrou a sorte
Do teu olhar mimoso
Que beijando o rosto
Do amor se fez gosto
Pra gente bailar
Dois querer
Pra quê tanta asa sem poder voar
Vem dizer
Que o amor é sublime e o ímpar é par
Jardinei cada rosa
No acorde do orvalho de tuas manhãs
Desenhei meus segredos
Na flor do teu cheiro pra me perfumar
Dois querer...