Eh, velho Chico
Quantas saudades trago em mim por ti
Eh, Nilo Brasileiro
Meu velho peito
Não vai resistir
Em seus barrancos minha infância mora
Quando a saudade ancora não quer mais zarpar
Velho Chico quando fui embora
Eras tão imenso parecias o mar
Hoje teu leito é um banco de areia
Mas em minhas veias
Tu não páras de passar
Minha saudade é Pirapora e Juazeiro
Chora o povo Barranqueiros
Sem ter peixe pra pescar
Até a lua lá no céu solta seu pranto
Pois também perdeu o encanto
Sem espelho pra se olhar